ESPECIAL ALEMANHA BÉLGICA

Abstract

O PRESIDENTE da República, Filipe Jacinto Nyusi, efectuou de 19 a 22 de Abril passado, visitas à Alemanha e à Bélgica, no quadro do seu empenho em estreitar as relações político-diplomáticas com aqueles dois países europeus, ao mesmo tempo que prosseguia a cruzada pela materializa- ção da diplomacia económica. A primeira paragem foi Berlim, de 19 a 20 de Abril, onde o Presidente manteve encontros ao mais alto nível com a Chanceler e o Presidente alemães, Angela Merkel e Joachim Gauck, respectivamente, com os quais abordou vários temas relacionados com a cooperação bilateral que, segundo avaliação conjunta, “são óptimas”. Os governos de Moçambique e da Alemanha, após conversações entre o Chefe de Estado moçambicano e a chefe do Executivo alemão, transmitiram o sinal de que ambos alinham pelo mesmo diapasão quanto à necessidade de se encontrar uma solução baseada no diálogo para o conflito político-militar que se vive no país. “Durante a nossa longa discussão sentimos que, através da chanceler Angela Merkel, o país se predispôs a apoiar todos os esforços do Governo de Moçambique para encontrar o mais rápido possível a paz efectiva”, disse Nyusi na conferência de imprensa conjunta que decorreu na sede do governo federal alemão. Na Alemanha, a agenda do Chefe de Estado esteve repleta de eventos, designadamente a visita ao Palácio de Bellevue, onde assinou o livro de honra e se encontrou com Gauck, com quem trocou impressões acerca do desenvolvimento e situação política no país. Outro evento que marcou a visita foi o Fórum Económico, que reuniu cerca de 100 empresários de ambos os paí- ses e a visita ao megacomplexo fabril da Siemens dedicado ao fabrico de turbinas eléctricas movidas a gás natural. Bruxelas constituiu a segunda paragem de Filipe Nyusi, de 21 a 22 de Abril. Na capital da Bélgica, o Presidente tratou, mais uma vez, de estreitar relações políticas, diplomáticas e económicas com este importante país europeu e com a União Europeia (UE). Durante a sua estadia, o Chefe de Estado expôs a situação política, económica e social do nosso país e indicou o caminho que Moçambique pretende seguir rumo à estabilidade político-militar e ao desenvolvimento social e económico, o que despertou, nos principais parceiros de cooperação, um sentimento de maior confiança no Governo e nos moçambicanos em geral. Aliás, como fruto dessa abertura, Filipe Nyusi recebeu vários sinais de apoio, incluindo a manutenção das diversas linhas de financiamento dos projectos sociais e económicos em curso no nosso país. Tais projectos têm estado a contribuir, na sua maioria e de forma bastante incisiva, para a elevação da qualidade de vida da popula- ção, particularmente no meio rural.